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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Pioneiro da Amazônia

Todos nós descendentes de japoneses, mesmo nascidos e educados no Brasil, temos um pouco das raízes de nossos ancestrais.

Quero compartilhas com vocês, amigos leitores, o histórico de Kotaro Tuji, meu avô já falecido, considerado o "Pioneiro da Amazônia" pela sua perseverança e dedicação à cultura da juta no Pará e Amazonas. Foi o fundador também do Hospital Amazônia, com sede em Belém do Pará.

Para visualizar o conteúdo completo, clique no título do artigo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Choque Cultural - Japoneses e brasileiros




















PESQUISA - REVISTA ALTERNATIVA

Uma pesquisa feita pela Universidade de Arte e Cultura de Shizuoka e publicada pela revista Alternativa edição 224 de 11 de fevereiro de 2010, mostra exatamente que o choque cultural existente entre as comunidades brasileira e japonesa é a principal razão dos problemas gerados na contratação de estrangeiros. Note que a palavra “cultura” não está explícita nas razões citadas abaixo.
Abaixo o resultado na íntegra:
1 – Dificuldade de comunicação entre japoneses e estrangeiros ................15,7%
2 – Baixo índice de estabilidade ou grande rotatividade............................. 7,3%
3 – Diferenças no modo de pensar em relação ao trabalho......................... 5,3%
4 – Excesso de faltas ou atraso de horário para entrar no serviço................4,0%
5 – Problemas de relações pessoais entre trabalhadores............................4,0%
6 – Insatisfação e freqüente reclamação por causa do salário.....................3,2%
7 – Acidentes de trabalho causados por estrangeiros.................................0,7%
8 – Nenhum problema em especial.........................................................5,3%
9 – Outros problemas............................................................................1,2%
Na minha interpretação praticamente todas essas razões estão diretamente ligadas à cultura. Vejamos:
1 – Essa dificuldade na comunicação existente está relacionada com o desconhecimento da cultura claramente. Os japoneses utilizam na maioria das vezes o “ISHINDENSHIN”, que em japonês fica assim “ 以心伝心”. Essa comunicação é típica dos japoneses e pra você se comunicar em harmonia com eles é necessário um conhecimento mais profundo do modo de pensar deles. Você só conseguirá se comunicar assim depois de muita convivência com eles. Também ai está relacionado puramente com o nível muito baixo da língua japonesa, e como para os japoneses é falta de educação perguntar diretamente as pessoas se entendeu, a comunicação em muitos casos é deficiente gerando problemas no trabalho.
2 – A instabilidade ou grande rotatividade é um grande inimigo aos olhos das empresas japonesas. Eles preferem pessoas mais estáveis a fim de aprender profundamente o serviço pra daqui a pouco tempo se tornarem produtivos e eficazes.
3 – Típico choque cultural entre japoneses e brasileiros. Isso se dá devido aos paradigmas serem completamente diferentes. Os japoneses procuram solucionar um problema de uma única vez, por isso pensam muito antes de tomar qualquer atitude, já o brasileiro tem a mania de resolver na hora, mas sem pensar muito no futuro.
4 – No Japão tudo é muito bem planejado e a mão de obra uma delas. Como não existe estoque no Japão qualquer atraso na produção pode causar problemas gravíssimos para as empresas fornecedoras de peças. Uma falta sem aviso prévio ou atrasos constantes tira qualquer japonês do sério.
5 – Esses problemas acontecem em qualquer lugar do mundo, agora imagine com duas culturas completamente diferentes, torna-se muito grave.
6 – Precisamos entender que a “época de ouro” já passou e com a crise e globalização a lucratividade da maioria dos negócios caiu drasticamente, não há como manter salários elevados como antigamente. Precisamos aprender a criar “metas de longo prazo”, nada de imediatismo.
7 – Muitos desses acidentes são causados pela dificuldade de comunicação entre estrangeiros e japoneses. Mais uma vez a falta do conhecimento da língua entre em ação.
8 – Aqui fica vago, mas muitos empregadores japoneses não são muito abertos a falar sobre empregados estrangeiros, acredito que o desconhecimento da cultura e língua japonesa seja o principal motivo nesse item.
9 – semelhante ao item acima.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ishin-Denshin


Você já ouviu falar do termo "ishin-denshin"? Provavelmente você já tenha escutado, não é mesmo?
Ou quem sabe, até notado isso.
O seu significado é profundo e inerente a cultura japonesa.
É até hoje usado no budismo japonês, onde o mestre utiliza essa técnica de transmissão de filosofia aos seus discípulos sem o uso de palavras, é uma transmissão de coração para coração.
Os japoneses praticam o "ishin-denshin" em todos os momentos de sua vida, no trabalho, na vida pessoal e nos relacionamentos. Entre eles flui perfeitamente, mas quando um estrangeiro entra no jogo, inicia-se um "choque cultural", acredito ser um dos maiores obstáculos para os estrangeiros se integrarem à comunidade japonesa. O fato de não ser correspondido, faz com que o japonês se afaste do interlocutor, dando uma impressão de indiferença ao estrangeiro, o que, por conseqüência gera afastamento também do estrangeiro por se sentir discriminado.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Integração social entre japoneses e estrangeiros


As Associações existentes com o objetivo de realizar a integração à sociedade japonesa estão com o foco invertido. Não é a comunidade japonesa que deve se integrar à sociedade brasileira existente no Japão, mas sim a brasileira que deve se integrar à sociedade japonesa. Alguém já perguntou pra comunidade japonesa o que eles pensam sobre a integração social com os estrangeiros?

Precisamos criar uma “emulsão cultural”. Por exemplo, a água e o óleo não se misturam por ser uma mistura heterogênea cujas densidades de seus elementos são diferentes, o óleo mais leve fica em cima e a água mais densa em baixo. Mesmo você misturando com agitação eles logo se separarão. A única maneira de torná-los definitivamente misturados é criando uma emulsão, que nada mais é do que quebrá-los em minúsculas gotículas. Uma emulsão consiste em milhões de gotículas de um líquido, em suspensão no interior de outro líquido. O mesmo acontece com duas culturas heterogêneas, como é o caso em questão. Os dois lados terão que ceder um pouco, mas o problema é: os japoneses estão dispostos a fazer isso?

Temos que agir rapidamente, pois já se passaram 20 anos desde que chegamos à terra do sol nascente, a primeira geração está envelhecendo e a segunda está praticamente perdida sem identidade e sem pessoas a quem se espelhar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Como ser aceito pelo grupo - 11 passos














Os japoneses apreciam muito o esforço do ser humano, o que nós conhecemos por “ganbare”, mas somente esse “ganbare” não é suficiente pra você ser aceito pelo grupo, ele é apenas um dos elementos. Abaixo segue os itens necessários pra ser aceito por um grupo, tanto no trabalho como ...em qualquer outro ambiente, sob meu ponto de vista.

1 - Procurar conhecer a cultura local (festivais, mitologia, contos antigos, etc. ex: Momotarou, Amaterasu).

2 - Respeitar os funcionários mais velhos, não somente pela idade, mas pelo tempo de casa (existem costumes dos japoneses respeitarem as pessoas mais velhas no ambiente de trabalho, mesmo que não seja de sua seção, e se você não respeitar isso não será bem visto por eles).

3 - Pedir desculpas pelas suas falhas, e deve ser bem sincero com a sensação de arrependimento profundo, jamais cometa a mesma falha duas vezes (quem comete duas vezes o mesmo erro, comete três). A moral com os japoneses é só uma, perdeu não tem mais chance.

4 - Dar as saudações de bom dia, boa tarde, boa noite, sempre (おはようございます、お先に失礼します、お疲れ様でした、また明日、ありがとうございます、等).

5 - Procurar aprender a ler e a escrever (esforçar-se constantemente para isso, afinal eles admiram muito as pessoas que dominam a arte da escrita de kanji).

6 - Fazer o seu serviço o melhor que você puder não enrolar jamais.

7 - Ser produtivo mesmo nos mínimos serviços.

8 - Procurar fazer amizade com os japoneses no ambiente de trabalho, e não ficar somente nos grupinhos de brasileiros.

9 - Não falar mal de ninguém com outras pessoas, tanto de japonês como de brasileiro.

10- Procurar utilizar os termos mais polidos ao se referir com os superiores ou mesmo com os japoneses de nível igual ao seu, e eles notarão que você possui um grande respeito e conhecimento da língua e cultura.

11- Não dar desculpas e nem acusar outra pessoa quando um superior lhe chamar a atenção, mesmo que não tenha sido seu o erro. Bem, nesse item temos um grande choque cultural e provavelmente um estrangeiro irá se defender ou se desculpar imediatamente, coisa que um japonês dificilmente faria. Quando um estrangeiro responde ao superior japonês, esse fica na maioria das vezes sem ação, pois não esperava tal reação. O japonês pode relevar essa ação ou na pior das hipóteses, considerar uma enorme falta de educação e respeito à hierarquia do trabalho e com a freqüência disso, o funcionário vai sendo afastado gradativamente do grupo ficando na lista negra da empresa.

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História do Japão - Breve comentário




















No Japão as coisas são completamente diferentes do restante do mundo devido a vários fatores, entre eles estão sua história, sua mitologia e seu nascimento. O fato de ser um país insular e com o fechamento dos portos com o estrangeiro pelo Shogun Tokugawa Yeiasu em 1639 por um período de mais de 200 anos, fez nascer um povo com uma cultura única.

Precisamos entender que na cultura japonesa prevalece o “comunal” e não o “individual”. O senso comunitário dos japoneses foi uma das bases do milagre econômico pós guerra, que em poucos anos um país em ruínas conseguiu se erguer e se tornar a segunda maior potência do mundo. No Brasil isso é praticamente inverso, e isso é outro choque cultural gigante entre japoneses e brasileiros.

Qualificação é prioridade número 1




















Li recentemente um livro em japonês com o título “2010年-日本経済こうなる”, traduzindo, “A economia japonesa vai ficar assim no ano de 2010”. Um livro espetacular, mas infelizmente não temos na língua portuguesa. As informações não são muito animadoras para nós dekaseguis, principalmente para o...s que não possuem qualificação profissional suficiente pra realizarem serviços técnicos e com bom nível de conhecimento da língua e cultura japonesa. A maioria das empresas de grande porte estão migrando suas linhas de produção para a Ásia, mas especificamente pra Tailândia, Malásia, Filipinas, China e Taiwan. Lá a mão de obra é muito barata e com um salário mensal de um operário brasileiro dá pra pagar pelo menos 8 operários locais. Esse migração está ocorrendo à velocidade da luz e não estamos observando isso. O Japão, sabendo de sua enorme deficiência de mão de obra, quer deixar apenas o “cérebro” em terras nipönicas, as linhas de montagens fora do Japão. E como ficará a nossa comunidade daqui há 5, 10 ou 15 anos?

A qualificação dos trabalhadores brasileiros deve ser prioridade “número 1”, mas lembrando que sem o conhecimento da cultura de nada vai adiantar ser um excelente e capacitado trabalhador mas que não se relaciona bem no ambiente de trabalho, resumindo, você não será aceito pelo grupo e ficará na lista negra da empresa com o risco de ser “kubi” na primeira queda de produção. Essa sensação é terrível, gera um enorme estresse nas pessoas, afetando no relacionamento familiar, causando baixa estima e em grandes casos na separação do casal.

Estrutura das empresas japonesas










As empresas japonesas funcionam assim: 20 a 30% são trabalhadores efetivos (sei shain) e 70 a 80% são trabalhadores temporários (arubaitos, patos, etc). Os trabalhadores efetivos realizam serviços técnicos e de projetos (engenheiros, técnicos, especialistas) e os temporários os serviços de produção. Enquanto existir demanda esses operários temporários têm seus empregos garantidos, porém com a queda de produção eles são dispensados imediatamente.

O que nós precisamos fazer é não aceitar essa condição pré-estabelecida pela sociedade japonesa, esse paradigma arcaico. Temos que fazer parte dos 20 ou 30% tem que nos tornar funcionários efetivos, pois só assim teremos estabilidade no trabalho, paz familiar e esperança no futuro. Fazer parte dessa “elite”, dessa “nata” não é nada fácil, mas também não é impossível. Digamos que em empresas de grande porte como a Mitsubishi, Toyota, Mitsui, etc, isso seja praticamente impossível, pois na legislação dessas empresas existe um item que especifica a nacionalidade japonesa como fator se seleção, porém em empresas de médio e pequeno porte isso é bem mais fácil.

A harmonia é tudo













O conhecimento da cultura japonesa é muito mais importante do que o conhecimento da língua. A base da religião japonesa é a “harmonia do homem com a natureza”, ou seja, o conceito da palavra “harmonia” é inteiramente empregado em todos os sentidos no cotidiano do povo japonês. Onde ele não vê harmonia, provavelmente será coisa descartada em breve espaço de tempo, como por exemplo, alguns trabalhadores estrangeiros que não respeitam as regras internas da empresa, não se relacionam harmonicamente com os colegas japoneses entre outras coisas.

Observe a harmonia entre as rochas, representando os minerais, as carpas, representando os animais, as plantas, representando os vegetais e a ponte que é a representação humana no meio ambiente.

Veja abaixo outras imagens representando a harmonia entre o "homem, terra e céu".





















O poder do grupo no Japão


No Japão tudo só funciona bem se for em grupo. Grupo de trabalho, grupo do bairro, grupo de estudantes, grupo de voluntários, grupo de idosos, grupo de mães, enfim, eles adoram fazer grupos e existe uma explicação lógica para isso, e explicarei mais tarde com detalhes.
Os brasileiros que pretendem tanto residir no Japão como retornar em breve ao Brasil, precisam entender o mais rápido possível que a estabilidade de seu emprego só será possível se forem aceitos pelo grupo de japoneses onde trabalha, caso contrário serão considerados mão de obra descartáveis. E foi exatamente isso que ocorreu em 2008 com os brasileiros residentes no Japão e poderá ocorrer novamente, porém com impacto ainda maior numa provável crise futura.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Como desenvolver o lado direito do cérebro

Foi comprovado cientificamente que o desenvolvimento do lado direito do cérebro humano aumenta consideravelmente o nosso poder de concentração e conseqüentemente um avanço em nossos estudos.

O famoso psicólogo americano William James (1842-1910) descobriu que usamos apenas 7% da capacidade de nosso cérebro.

Recentemente foi realizada no Japão a seguinte experiência: Uma pessoa ao desvendar quebras-cabeças, as ondas cerebrais do lado direito se agitam, comprovando a teoria de que os lados direito e esquerdo tem reações diferentes.

O lado direito não é usado para a compreensão de palavras e vocabulários, mas sim para as inspirações, intuições, organizar imagens, noções e controle do espaço. Resumindo, gera uma grande influência no resultado dos estudos.

Ao invés de utilizarmos o lado esquerdo, vamos procurar desenvolver o lado direito, que com certeza teremos um resultado muito superior. Por exemplo, ao ler um texto, o lado esquerdo vai interpretar cada letra e assim formar a palavra e depois a frase e por final o texto inteiro. Esse procedimento, que é o normal em nossas vidas, é realmente muito lento e com a possibilidade de um rápido esquecimento.

Por outro lado, quando usamos o lado direito, estamos na realidade agindo como uma máquina fotográfica, batendo várias fotos sequenciais e nessas fotos estão muitas informações que serão rapidamente processadas pelo lado direito do nosso cérebro, e assim ficarão apenas as informações mais relevantes.

O desenvolvimento do lado direito do cérebro não só eleva a sua eficiência nos estudos como também nos esportes e na sua vida pessoal.

À medida que você começa a utilizar o lado direito do cérebro, o lado esquerdo vai se sentir mais aliviado da carga excessiva que às vezes lhe damos. Por exemplo, ao estudarmos para um teste no dia seguinte, muitas vezes varamos a noite por longas horas a fio de estudos, mas esquecemos que depois de um período a capacidade de absorção se reduz a praticamente “zero”, ou seja, não conseguimos aprender mais nada, e conseqüentemente estaremos perdendo tempo. Ao resolver os quebra-cabeças apropriados, estamos na realidade invertendo o interruptor, ou seja, trocando do lado esquerdo para o lado direito, dando com isso um descanso para o lado esquerdo, aumentando o rendimento final do estudo.

Os quebra-cabeças que estão aqui selecionados foram rigidamente escolhidos para que você tenha um ótimo resultado e num curto período de tempo. O nível é de estudante do primário (shogakkou) e temos desde o básico até o avançado. Deixando seu filho resolver pelo menos três exercícios diários, logo se notará uma grande melhora no seu desempenho.

Os quebra-cabeças estão divididos em três classes:

1 – Nível básico (tempo: 4 minutos)
2 – Nível médio (tempo: 6 minutos)
3 – Nível avançado (tempo: 10 minutos)

Obs.: Seguir rigidamente o tempo dado para cada nível e se acabar o tempo, parar imediatamente o teste.

Obs.: No final comparar o nível de QI de acordo com a pontuação adquirida.


Tradução: Roberto Tuji
Bibliografia:
IQが高くなる小学生の右脳ドリル
Mitsuo Kodama
Membro da Associação Esportiva Japonesa de Psicologia
Professor da Universidade Kaya de Educação Física

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Estudos para o Nouryoku Shiken Nível 1 - Parte III

O tempo passa muito rápido quando estamos concentrados em atingir nossos objetivos. Hoje foi um dia em que estudei muitas horas, iniciando às 16 horas e indo direto até as 17h30minh. Nesse período adiantei o estudo de palavras para aumentar meu vocabulário. Depois que abri a pizzaria, fui estudando aos pedaços, ou seja, quando tinha algo pra fazer na pizzaria parava o estudo, mas logo retornava a ele. Na realidade o ideal não é estudar dessa forma, pois a nossa concentração fica a um nível muito baixo, mas eu já tenho a capacidade de me desligar e ligar sem danos à concentração. Adquiri esse hábito depois de muito tempo colocando em prática.

Depois voltei pra casa e continuei estudando das 2 horas da manhã até 05h30min, e neste exato momento em que estou escrevendo é que fui notar que o dia já está claro.

O estudo da "interpretação de textos" é o mais difícil que eu estou achando, pois além que requerer uma boa dose de concentração é cansativo ler e ter que interpretar textos longos. Algumas partes do texto não são bem claras e como não somos nativos, tudo se torna mais complicado.

Notei que esses textos estão cheios de “pegadinhas” e por isso precisamos ter muita atenção ao respondê-los, caso contrário erramos.

Interpretar textos em japonês é fascinante, porém complexos demais. O nível 1 é de um japonês nativo nível universitário. O dia do teste está próximo e sinto que não vai dar tempo de estudar todo o conteúdo. Aff

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Second Wind

É necessário definir bem as nossas metas, pois só assim conseguimos enxergar onde queremos chegar.
















Vamos dar o exemplo de um maratonista. É nos primeiros 15 minutos que sentimos as maiores dificuldades ao encarar uma maratona. A respiração vai ficando cada vez mais difícil e só de imaginar a longa distância que ainda resta, logo sentimos que não iremos atingir a chegada. Mas após esse período de 15 minutos, a batida cardíaca e nossa pressão arterial se mantém estáveis, eliminando a sensação inicial de desconforto. O mesmo acontece com nossas metas, projetos e também em nossas vidas. Qualquer pessoa chega até o “ponto crucial” basta seguir o caminho. Ao chegar no “ponto crucial” você terá que tomar uma decisão, ou segue positivamente pra atingir sua “meta” ou segue negativamente para sua “aposentadoria”, e essa é a grande diferença entre as pessoas vencedoras e fracassadas.
Existem no inglês um termo chamado “second Wind” e seu significado é: Nova energia para vencer os obstáculos quando você estiver cansado. Só os vencedores possuem o “second wind”.
E você, qual caminho pretende seguir ao chegar no “ponto crucial” ?

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Histórico do “sushi”

鮨・鮓・ 寿司

Esses três caracteres chineses significam “sushi”. Os dois primeiros são originados da China e pouquíssimas pessoas sabem que existem registros há mais de dois mil anos atrás desses kanjis. Há muitos séculos atrás esses kanjis já tinham o significado de alimentos que após um tratamento eram consumidos com peixes e frutos do mar, o que comprova o surgimento do “sushi” na China ou Sudeste Asiático.

A origem do “sushi” é ainda um pouco vago, mas acredita-se que em algum lugar do Sudeste Asiático as pessoas para poderem transportar até as altas montanhas, os peixes eram envolvidos com o arroz cozido criando uma espécie de fermentação, com a função de conservação, e ao mesmo tempo dando aos peixes um gosto exótico. O desenvolvimento da cultura do arroz foi fundamental para a criação do “sushi”

Esse sistema de conservação já era muito utilizado na China Pré-histórica, não só com o arroz, mas o painço e com o milho também. Depois de cozido, o peixe é salgado e posto em cima do arroz para dar a fermentação. Desse processo é que foi originado o “sushi”.

O kanji “鮨” foi originado pela região norte e o kanji ”鮓” pela região sul. O “sushi” utilizando o arroz foi o kanji de ”鮓”.

Mesmo nos dias atuais no Sudeste da Ásia essa cultura ainda é visível em países como a Tailândia, Laos e Malásia e em ambos os casos o arroz fermentado não é utilizado para consumo, somente os peixes que ficaram conservados.

Depois da descoberta do “sushi” ocorreu um “boom” na China e a partir do século 11, foram acrescentados outros ingredientes além de peixes tais como outras carnes, vegetais e até insetos.

Uma coisa curiosa é que naquela época a região do norte era a dominante e conquistadora e o “sushi” era muito apreciado pela população, mas de repente foi sumindo do cardápio até de completamente extinta. Nos dias atuais o “sushi” praticamente não se encontra na China. Aqui fica uma grande dúvida, será que foi proibido essa prática alimentar naquele período?

De qualquer modo, o “sushi” atravessou mares e foi parar no Japão, os caracteres “鮨” e ”鮓” introduzidos na língua japonesa e rapidamente se tornou muito apreciada pela população japonesa. Bem, aqui vai mais uma coisa intrigante. Como o “sushi” pode ter chegado ao Japão sem ter deixado vestígios na Coréia?

Foram levantadas várias hipóteses sobre o “sushi” como um alimento pré-existente antes de ter vindo da China, mas as pesquisas arqueológicas recentes demonstram que o ”sushi” nunca existiu na Japão, mesmo nas épocas pré-históricas, apesar de terem os hábitos alimentarem muito parecidos.
Porém, como todos já sabem, na época pré-histórica do Japão não havia escrita como na China, então isso deixa mais uma grande dúvida sobre a existência do “sushi” nesse período. A verdade é que nem a mais avançada tecnologia utilizada na arqueologia consegue resgatar essas informações.

A hipótese mais aceita é de que o “sushi” tenha vindo diretamente da China juntamente com os caracteres “鮨” e ”鮓” ou então passando pela Coréia e chegado até o Japão sendo trazido pelos comerciantes. Como os japoneses têm grande interesse pela culinária vindo do exterior, eles logo gostaram do sabor do “sushi”, assim como fizerem com o “carry”, “hamburguer”, “pizzas” e “sanduíches”.

O sushi no Japão

O “nigiri zushi” atual que os japoneses tanto apreciam foi criado pelo sushiman Hanaya Yohei, em meados de 1820, na cidade de Edo(atual Tokyo). Ele simplesmente colocava os pedaços de peixe em cima dos bolinhos de arroz fermentado e oferecia aos clientes. Os peixes mais fartos em Edo na época era o “anago, espécie de enguia do mar”, “saba, cavala” e o “kohada” e o “ebi, camarão”, sendo os principais. Foi nessa época que surgiu a palavra “Edo Mae Zushi” e o sushi propriamente dito.








Quadro publicado em 1803, no ano três do período “kyowa”, sob o título “Faca dos amadores”. Mostra os detalhes do sushi daquela época. Quadro I









Quadro publicado em 1803, no ano três do período “kyowa”, sob o título “Faca dos amadores”. Mostra os detalhes do sushi daquela época. Quadro II

Como ele preparava o peixe e logo em seguida colocava em cima do bolinho de arroz fermentado, não era necessário o uso do shoyu. Até a idéia de acrescentar um pouco do “wasabi” no sushi foi do Hanaya Yohei também, pois se acreditava que com o uso do “wasabi” o “sushi” ficava mais esterelizado.

O interessante é que se têm registros de que o “sushi” já tinha sido comercializado antes do Hanaya Hohei, em 1750. De acordo com um vilarejo chamado Mita-mura, na época já se faziam encomendas de “sushi”, mas ainda era o “sushi” antigo, onde se fermentava o arroz lentamente. Têm-se notícias que foi aberto um sushiya em Edo, e que se chamava de “hayazushi”. Esse “sushi” era um pouco diferente do até então consumido, pois a fermentação do arroz era feita as pressas, depois se colocava o peixe em cima, enrolava num pedaço de bambu anão e armazenava numa caixa com uma pedra pesada em cima, onde o “sushi” ficava armazenado por dois ou três dias. Comparando com o “sushi antigo, ficou um pouco mais rápido, mas mesmo assim demorava.

Hanaya Yohei nasceu na província de Fukui em 1799. Aos nove anos de idade foi à Edo trabalhar como empregado numa beneficiadora de arroz. Ele tentou várias outras profissões e viveu no período Bunmei da Era Edo, que foi de 1818 – 1830. Em 1824 abriu a sua primeira loja de “sushi” e fez um enorme sucesso, pois ali estava sendo lançado o “nigiri zushi”, que até então ninguém havia inventado tal novidade.












Hanaya Yohei (1799 ~ 1858)

Ele ficou conhecido como o criador do “sushi” atual e sua loja ficou nas mãos de sucessores até o ano de 1932, já na era Showa. Ele faleceu em 1858, aos 59 anos.












Quadro publicado em 1910, mostrando os antecessores do atual “nigirizushi”










Loja do hanaya Yohei

















Centro de Edo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nem sempre a maioria está certa

Tive conhecimento disso ao ler o livro do escritor japonês Kume Noboyuki, e o título original é: "Kangaesugite ugokenaihitonotameno suguyare! gijutsu", traduzindo fica "Técnicas para pessoas que pensam muito e movem-se pouco, faça já!!!

Língua: japonês
Páginas: 170
Valor: 1.200 yenes

Procure seguir seus princípios e valores e não simplesmente ir só porque todo mundo vai. As grandes decisões são baseadas nos valores e não por espelhamento da maioria.

O kanji - Matataku

Veja que interessante o "kanji" de piscar. A combinação do radical "me" (目) associado ao kanji "shun"(舜) dá origem a palavra "matataku" que significa piscar, ou seja, o nosso olho ao fazer um movimento rápido gera a ação do piscar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Marmitex japonês criativo

Veja a criatividade dos japoneses ao criarem pratos bem animados e decorativos. Parabéns à inovação!







































































































































Pensamentos

No estudo da língua japonesa não utilizem o "romaji", só vai atrasar o seu aprendizado.
O primeiro passo para a evolução do seu estudo está na prática do "hiragana" e "katakana". É fundamental ter paciência e perseverança.
Quando você estiver dominando muito bem sua leitura e escrita, considere 1% conquistado, parabéns!!!"

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Como está o estado dos seus dicionários de japonês?
1 - Novinho? Bonitinho? Arrumadinho na estante?
2 - Ou rasgado e velho de tanto folhear?

Se a sua resposta for a primeira opção, você gastou dinheiro à toa, mas se for a segunda, excelente, pois você está sabendo tirar proveito do pai dos burros e aprendendo muito com isso.
Obs: Pesquisar palavras desconhecidas nos dicionários não significa que somos burros, afinal não nascemos sabendo tudo, agora, se você se deparar com uma palavra que não sabe o significado e mesmo assim não procurar, podemos te chamar de burro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Giongo & Gitaigo - As onomatopéias japonesas

A língua japonesa não teria graça sem o uso do "giongo" e "gitaigo", pois são eles que enriquecem o seu vocabulário.

O giongo e gitaigo são onomatopéias, e de acordo com a definição, é uma figura de linguagem na qual se reproduz um som com um fonema ou palavra. A forma adjetiva é onomatopaica. Ruídos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das onomatopéias. Definição segundo o wikipédia.




































Doki-doki = É uma Sensação de excitação na qual
sentimos uma aceleração forte no coração por estar
realizando movimentos ou nervosismo.

















Waku-waku = É uma Sensação de excitação na qual
sentimos uma batida forte no coração por estar esperando
algo de bom, por ansiedade.





















Zoku-zoku = É uma Sensação de excitação na qual
sentimos calafrios, ou por medo ou por frio.

















Hara-hara = É uma Sensação de excitação na qual sentimos uma
grande preocupação ao observarmos outras pessoas em
situação perigosa.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Revistas brasileiras no Japão

Um breve histórico da mídia brasileira no Japão, suas principais revistas, jornais e informativos regionais. Uma coleção que "vale a pena ver de novo".


Nome: Revista Alternativa
Editor: Renato Hoshina
Lançamento: Maio/2001
Tamanho: A4
Páginas: 20
Edição No.1
Circulação: Nacional













Nome: Ganbare
Editor: Jornal Tudo Bem
Lançamento: Set/2005
Tamanho: B5
Páginas: 32
Edição No.1
Circulação: Nacional













Nome: Revista Guianikei
Editor: Roberto Tuji
Lançamento: Julho/2005
Tamanho: A5
Páginas: 24
Edição No.1
Circulação: Aichi-ken e Gifu-ken














Nome: Revista Vitrine
Editor: IPC World
Lançamento: Dez/2007
Tamanho: B5
Páginas: 356
Edição No.1
Circulação: Nacional













Nome: Acha Fácil
Editor: Alexandre Nomelini
Lançamento: 2002
Tamanho: B5
Páginas: 1
Edição No.1
Circulação: Nacional













Nome: Bell Mart Informação
Editor: Roberto Martins
Lançamento: 2002
Tamanho: B5
Páginas: 32
Edição No.1
Circulação: Gifu-ken















Nome: Revista Connection
Editor: Sem dados
Lançamento: Julho/2006
Tamanho: A4
Páginas: 40
Edição No.1
Circulação: Nacional













Nome: Revista Negócio Fechado
Editor: Gerson
Lançamento: Junho/2006
Tamanho: B5
Páginas: 6
Edição No.1
Circulação: Nacional