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domingo, 8 de setembro de 2013

Coaching Transcultural e a "Síndrome do Regresso"

A "Síndrome do regresso" é um choque cultural semelhante ao que a pessoa teve quando foi pela primeira vez ao país estrangeiro, com a diferença apenas de que a "fase da paixão" que é a primeira fase é mais curta. Quero dizer que toda aquela empolgação de estar retornando ao seu país de origem acaba rapidamente. Quem passa pouco tempo fora do seu país sofre menos com essa síndrome, mas para pessoas que moraram mais de 5 anos a situação é bem complicada principalmente se formou família e teve filhos nesse lugar. Imaginem no meu caso que morei por mais de duas décadas e construí uma vida.




A readaptação é possível sim, mas para isso a pessoa talvez precise de muitos incentivos emocionais, o que nem sempre está presente dentro do seu círculo familiar. Quando se passa muito tempo fora do seu país muita coisa muda, os amigos casam, alguns morrem enquanto outros se mudam, mas nós permanecemos com toda a memória ainda das coisas de quando nós saímos, e quando retornamos sentimos que está tudo diferente. A primeira coisa que precisamos entender é que todo esse processo de "reajuste cultural" é NORMAL e todos que superaram já passaram por isso, a segunda coisa a fazer é buscar ajuda em instituições apropriadas nesses assuntos e poder interagir com pessoas que já passaram pela "Síndrome do regresso" e a terceira opção é buscar o auxilio de um profissional competente, neste caso um Coach Transcultural.

O processo de "Coaching Transcultural" é a solução mais apropriada para pessoas que estão enfrentando a "Síndrome do regresso", pois o FOCO está nos aspectos positivos da sua "nova vida numa casa diferente que um dia já foi sua". Trata-se principalmente das crenças limitantes e a sensação de não pertencimento que são os maiores obstáculos para superar e vencer com maestria esta tão medonha síndrome. 

Sou coautor do livro recém lançado "O Poder do Coaching-Ferramentas, Foco e Resultados" cujo artigo aborda uma prévia sobre as dificuldades enfrentadas tanto na chegada como no regresso e utilizo como exemplo a minha própria experiência.

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