Roberto Tuji é master, executive e transcultural coach, empresário e palestrante, escreve sobre a cultura e língua japonesa, os costumes do povo japonês e os choques culturais existentes entre estrangeiros e japoneses, inovação, criatividade e experiência de 23 anos na terra do sol nascente. Coautor do livro "O poder do Coaching - Ferramentas, Foco e Resultados" e criador da metodologia "Coaching Transcultural Brasil - Japão" e do "Coeficiente de Harmonia".
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Estrutura das empresas japonesas
As empresas japonesas funcionam assim: 20 a 30% são trabalhadores efetivos (sei shain) e 70 a 80% são trabalhadores temporários (arubaitos, patos, etc). Os trabalhadores efetivos realizam serviços técnicos e de projetos (engenheiros, técnicos, especialistas) e os temporários os serviços de produção. Enquanto existir demanda esses operários temporários têm seus empregos garantidos, porém com a queda de produção eles são dispensados imediatamente.
O que nós precisamos fazer é não aceitar essa condição pré-estabelecida pela sociedade japonesa, esse paradigma arcaico. Temos que fazer parte dos 20 ou 30% tem que nos tornar funcionários efetivos, pois só assim teremos estabilidade no trabalho, paz familiar e esperança no futuro. Fazer parte dessa “elite”, dessa “nata” não é nada fácil, mas também não é impossível. Digamos que em empresas de grande porte como a Mitsubishi, Toyota, Mitsui, etc, isso seja praticamente impossível, pois na legislação dessas empresas existe um item que especifica a nacionalidade japonesa como fator se seleção, porém em empresas de médio e pequeno porte isso é bem mais fácil.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário